Me desculpe, não sei viver!
Desculpe-me, porque eu fiz errado.
Não devia ser assim.
Sonhei a vida e ela não acontece sozinha. Me perdi e só aí talvez me achei.
Me desculpe, eu não fiz nada. Me desculpe se sonhei acordada uma verdade que eu não queria ter.
Já foi, já era, não sei me defender. Tudo mudou e continua igual, do mesmo jeito.
Era perfeito, mas “era”, porque nunca foi e também não será.
A chuva passou, mas não sobrou o arco íris. As nuvens se foram, mas ainda não vejo o sol. Talvez ainda volte, aquela tempestade, mas hoje pelo menos, não tentarei me esconder.
Me desculpe, aconteceu de novo porque eu não aprendi a viver. Quero descobrir como, mas não sei como vai parar, se vai passar... Eu vou superar... A determinação me acompanha com a vontade de crescer, porem as atitudes se atrapalham nos meus atos, me enrolo com minhas palavras, e esqueço minhas vontades que agora já não são as mesmas.
Me desculpe, porque eu era perfeita sendo que nunca fui. Porque eu sabia de cór o que me esqueci. Fingi ser forte quando só me sobrava cacos. Lembrei de sorrir e me esqueci de chorar.
A vida veio, continua indo e vai. Mal começou, e está longe de acabar. Não sei como ir nem se vou descobrir quem sou. Um dia, talvez, as coisas tenham sentido.
Se vou mudar de opinião que seja para melhor, e se for ficar, que seja bom, e continue assim.
Me desculpe, porque não me perdoei. Me perdoe por não errar. Me perdoe por não acertar. Desculpe por não saber, por não me ligar que a eternidade é um sonho, e o concreto é ilusão.
Desculpe, pois não sei. Desculpe se eu pensei. Mais agora não faz sentido...
By: Joyce Helloyse Ribeiro A. Dos Sonhos (nome artistico, rs)
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